As comunidades virtuais são espaços de interação nos quais as pessoas se interagem, estas interações são possíveis pelos interesses comuns que formam sua "identidade". No que se refere ao estudo das comunidades virtuais podemos compreender seus conceitos dentro dos princípios que regem qualquer tipo de comunidade com diferenciação entre o âmbito de convivência. Suas interações formam a identidade de cada grupo.
Existe a necessidade da utilização eficaz dos recursos da internet como ferramenta no ensino concomitantemente com a necessidade de interação e ampliação dos espaços virtuais no ensino regular é um elemento motivador que pretende se tornar o processo de ensino aprendizagem mais atrativo e eficiente, não como substituto do profissional da educação e sim como um facilitador da aplicação desta técnica.
O ambiente virtual blog como meio para a exposição trabalhos e interação dos alunos facilita o processo de busca e trato das informações encontradas na grande rede de computadores e por consequência facilita a aquisição de conhecimentos. É uma metodologia que promove a motivação do estudante ao realizar pesquisas na internet, sem que o mesmo se disperse nas teias de informações ali disponíveis. Existe a necessidade da capacitação dos professores a respeito do uso do espaço virtual como ferramenta na educação de maneira consciente e planejada.
As comunidades virtuais de aprendizagem são funda mentadas teoricamente nos conceitos de inteligência coletiva de Pierre Lévy que permite a construção
de conceitos a partir da interatividade, da utilização das redes de internet abertas. A inteligência coletiva é baseada a partir dos conceitos de desenvolvimento de ideias de várias pessoas, realizadas através da internet, promovidas por meio de redes sociais.
Assim, baseando-se nas ideias de Piaget e Vygotsky é perceptível que um bom professor é aquele que auxilia na aprendizagem. O professor pode utilizar da inteligência coletiva para a construção de textos em ferramentas como Wikis e weblogs, disponibilizando de espaços antropológicos, bem como de forma não identificada por meio de tarefas que visem conceitos de não lugares, mas proporcionando uma interação mútua por meio da inteligência coletiva.
No que diz respeito a sua possível ligação com a educação em contextos não-escolares, podemos concluir que no processo de construção do conhecimento, permeada pelo prazer e pelo desejo do saber, na qual nenhum saber é negligenciado e toda interlocução passa a ser válida, significativa, permitindo a construção coletiva de várias modalidades de conhecimento e cultura, quando cada novo navegante indicará um direcionamento diferente daquele já existente, desde que haja respeito a singularidade e a identidade cognitiva dos seres envolvidos na busca de novas trilhas, identidades, não existindo um padrão, os critérios são estabelecidos e negociados constantemente. Nessa perspectiva, os elementos tecnológicos atuam como estruturantes, viabilizando a intensidade das experiências com o outro, momentaneamente desconhecido, promovendo assim um avanço na aprendizagem coletiva.
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